A música é um instrumento de comunicação, como já disse em outros posts, ela faz parte de todas as comunidades para expressar a sua cultura, religiosidade, ideia, sentimentos, enfim, ela faz parte da história humana, independente de nacionalidade, raça ou crença.
E por assim ser, única para algumas pessoas e universal para outras, dependendo do ponto de vista, ela faz parte da vida humana e nos faz sentir incompletos em variados momentos com sua ausência, ou será que você nunca utilizou uma música para expressar a sua alegria ou tristeza? Isso nos faz tê-la como parte de nós, e essa apropriação torna uma música e outra especial para nós, criamos um elo do que estamos sentindo inconscientemente com a nossa razão, fruto da nossa plena consciência e, assim utilizamos "aquela" música para expressar uma saudade, por exemplo.
A melhor música para se ouvir, ou para se cantar, é aquela que nos faz sentir livres para expressar o que estamos sentindo, isso nos faz verdadeiros diante do outro, que é o foco da nossa musicalidade, a música que não cria elo, que não conecta uma pessoa à outra, é uma música descartável, pois ela não cumpriu a sua função que é comunicar.
Independente do estilo musical, se a mensagem que ela carrega em sua mensagem poética é a verdade de quem a canta, já teremos uma das vias da comunicação pronta e será apenas esperar o outro que se identificará com a sua verdade completando este complexo sistema de comunicação, o cantor e o ouvinte.
Sendo assim, vamos descomplicar as coisas, deixar os preconceitos musicais de lado e tentar entender que o outro estilo, traz (mesmo que não pareça), uma história de identidade cultural (no sentido de costumes e tradições) que sempre haverá alguém que compreenderá aquela verdade e se identificará, e no final, a função musical estará completa, lembrando que se não houver a conexão entre o cantor e o ouvinte, este elo não existe e que, se ele não existe, a música não cumpriu o seu objetivo.
Hoje a postagem não foi nem um pouco técnica, é que por ver tanta falta de tolerância em todos os âmbitos da sociedade, achei oportuno tentar gerar a consciência deste sentimento em você que está lendo, de compreensão na história e verdade do outro, quando compreendemos o próximo, vemos que nem sempre temos razão e que essa diversidade de pensamentos (que no final acaba sendo transparecido na música) só nos faz melhores pessoas e músicos.
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